domingo, 16 de maio de 2010

Capacidade Argumentativa - Argumentação e Assertividade

Cidadania e Profissionalidade: Argumentação e Assertividade
DR1: Capacidade argumentativa

Neste domínio de referência abordámos o tema “Capacidade Argumentativa”.
Eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se vários tipos e valores próprios associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.
A eutanásia pode ser dividida em dois grandes grupos: a “eutanásia activa”e a “eutanásia passiva”.
O acto de promover a morte antes do que seria de esperar, por motivo de compaixão e diante de um sofrimento penoso e insuportável, sempre foi motivo de reflexão por parte da sociedade. Agora, essa discussão tornou-se ainda mais presente quando se fala dos direitos individuais como resultado de uma mobilização do pensamento da sociedade e quando a cidadania exige mais direitos.
O tema foi bastante interessante, uma vez que a vida humana é um direito em qualquer sociedade.

“Direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte”.


Andreia Moreira

Gostariamos de saber a sua opinião sobre este tema? Se alguém lhe pedisse que o ajudasse a morrer, o que pensa que faria?

2 comentários:

  1. Quando os doentes , em fase terminal, estão em grande sofrimento , na maior parte das Sociedades contemporâneas , já existe uma política de saúde pública que prevê a ministração de cuidados paliativos em hospitais especializados - unidades de dor- ou até , em alternância, no domicílio e no Hospital , com acompanhamento médico e psicológico não só dos doentes como também dos familiares, também eles em grande sofrimento nestas situações.
    Tudo deve ser feito para aliviar ao máximo a dor de quem vai despedir-se da vida e os médicos , enfermeiros, psicólogos, eventualmente acompanhantes espirituais, têm a preparação adequada para o fazer. A presença de familiares mais próximos também se mostra premente ,devendo a sua presença ser permitida em caso de hospitalização.
    A política de saúde recente aponta para tornar realidade esta via e cada vez mais o desenvolvimento da Medicina e Tecnologia conduz à possibilidade de procedimentos mais eficazes para o alívio da dor.
    Contribuir para melhorar as condições de vida em situação de fase terminal são, em meu entender, os únicos procedimentos lícitos a efectuar.
    Devemos ter a capacidade de aguardar a morte com serenidade , haver uma precipitação para o seu encontro não me parece válido.
    Uma opinião

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  2. Ter vida longa e de qualidade é a aspiração de qualquer pessoa.
    Inevitavelmente a morte surgirá. Suave ou em pesado sofrimento , ninguém pode prever.
    Podemos adoptar um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada , prática regular de exercício físico , ter uma actividade profissional estimulante , uma vida pessoal bem sucedida - tudo isso serão factores tendenciais a uma vida saudável do ponto de vista físico e psíquico.
    A morte surgirá um dia e seleccionar a forma em que ela se apresentará não nos é acessível , pode ser a chamada "morte santa" , em que as pessoas se encontram bem quase até ao momento da morte e pode ser uma morte lenta , gradual, em que corpo ou mente, ou ambos , se deterioram progressivamente, tornando as pessoas totalmente dependentes.
    Nestes casos, será lícito admitir um testamento vital , em que as pessoas enquanto sãs e possuidoras de todas as suas faculdades , expressem o desejo de, se se vierem a encontrar numa situação dessas, pretendem ser encaminhadas pelos familiares para uma qualquer unidade de assistência na morte? Há países onde essa prática é permitida .
    A mim choca-me profundamente , parecem-me lugares sinistros. Vi reportagem televisiva sobre estes lugares , em que todos os intervenientes , quer o pessoal médico e para-médico, quer os técnicos , quer os doentes e familiares configuram um quadro aterrador , um lugar de morte por encomenda , antecipada ,em que pressinto uma serenidade artificial que se me afigura arrepiante.
    Já as pessoas poderem pedir para não lhes ser prolongada artificialmente a vida parece-me lícito, deixarem inclusivamente indicações nesse sentido.
    Desfrutar a vida em pleno é simultaneamente um direito e um dever mas aceitar a morte também é fundamental.
    Celebremos a vida!

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